sábado, 12 de maio de 2012

JOGOS LÚDICOS


http://bibliodrruydandrade.no.sapo.pt/paginas/jogos/jogos.htm

SER CRIANÇA...

  
Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias,
sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa,
cheio de pipocas.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber por quê.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é se esconder para nos preocupar.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é derramar uma lágrima para nos sensibilizar.
Ser criança é isso e muito mais.
É nos ensinar que a vida, apesar de difícil,
pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto.
É nos ensinar que, para sermos felizes,
basta apenas olharmos para uma criança.

(Nilse Caldas César)


FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

BRINCAR DESENVOLVE A IMAGINAÇÃO E A CRIATIVIDADE DA CRIANÇA

EDUCAÇÃO INFANTIL
 
Os jogos e as brincadeiras revelam efeitos no desenvolvimento infantil. Sendo jogo simbólico ou faz de conta, é ferramenta para a criação da fantasia, abre caminho para autonomia, a criatividade, a exploração de significados e sentidos, atua também sobre a capacidade da criança de imaginar e de representar, os jogos são instrumentos para aprendizagem de regras sociais.

Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais.

Por meio da brincadeira, a criança pequena exercita capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilidades especialmente pelos jogos de faz de conta e os de alternância, respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais, ao mesmo tempo, ao tomar o papel do outro na brincadeira, começa a perceber as diferentes perspectivas de uma situação, o que facilita a elaboração do diálogo interior característico de seu pensamento verbal.

            No jogo simbólico favorece a imitação que é uma das formas de aprendizagem da criança, assim ao imitar o outro desenvolve modos pessoais de pensar, sentir, memorizar, mover-se, gesticular, etc. 

            Criatividade é uma ação, que por sua vez necessita de imaginação, que depende de rica e variada experiência prévia e se desenvolve especialmente por meio da brincadeira simbólica. Assim pode-se dizer que a imaginação desenvolve-se por todos os interesses, da capacidade combinativa exercitada na atividade de dar forma material aos seus frutos, os conhecimentos técnicos e as tradições, ou seja, os modelos de criação que influem no ser humano.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

NOVOS TÓPICOS NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

Contextualização Histórica

 Os primeiros momentos da Educação Infantil no Brasil: marcados pelo assistencialismo, onde as políticas educacionais dos anos 70 propunham compensar as carências culturais, deficiências lingüísticas ou defasagens afetivas das crianças de classe baixa. Na década de 80, as políticas públicas estaduais e municipais questionavam essa visão e passavam a perceber as crianças dessa faixa etária como cidadãs de direitos que precisavam ser respeitadas nas suas especificidades. Desde então, a defesa de uma perspectiva educativa para a educação infantil tem sido um grande desafio.

 Nos anos 1980 e 1990, com gestões eleitas para municípios e estados, surgiram várias propostas para uma melhoria da qualidade de vida e a partir de movimentos sociais a população conquista através da Constituição de 1988 o reconhecimento do direito de todas as crianças de 0 a 6 anos à educação. Uma das conquistas foi o Estatuto da Criança e o Adolescente criado em 1990. Nos últimos anos, muitos foram os avanços, o MEC publicou documentos voltados a uma política nacional para a educação infantil, vendo a necessidade de formação de seus profissionais. E com a nova LDB, a Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, passou a ser reconhecida como parte do Sistema Municipal de Educação.

 Sendo assim creches e pré-escolas passam a ser consideradas legalmente instituições educativas e devem estar sob a coordenação, supervisão e orientação das Secretarias Municipais de Educação. Foi um avanço significativo a vinculação dessas instituições ao município, pois além da assessoria necessária para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico sério e comprometido com diretrizes estabelecidas para essa modalidade de ensino, passaram a beneficiar-se de recursos financeiros e convênios com programas tão necessários para a sua manutenção. Alguns órgãos contribuem para a observação do respeito aos direitos das crianças: entre eles estão os Conselhos Tutelares, Conselhos da Criança e do Adolescente e ONGs. 

Essas parcerias são muito importantes para as instituições que muitas vezes recorrem a elas para solucionar questões importantes dentro de suas rotinas. São muitos os fatores que interferem na formação da identidade das crianças dessa faixa etária: ausência dos pais no âmbito familiar, entrada das mães no mercado de trabalho, influência da mídia, especialmente da televisão, entre outros. Esses aspectos influenciam as propostas pedagógicas e torna necessária uma constante atualização dos profissionais. Através da instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil ficou estabelecido que as instituições devem explicitar em suas propostas pedagógicas o reconhecimento da importância da identidade pessoal dos alunos, suas famílias, professores e outros profissionais e a identidade da sua Unidade Educacional no meio social em que atua. 

A instituição deve promover em sua prática de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser integral. A partir das últimas mudanças do Sistema Educacional Brasileiro a Educação Infantil passou a ser entendida do período de vida escolar que atende crianças da faixa etária de 0 a 5 anos de idade, passando o Ensino Fundamental a ser de 9 anos. É possível para as instituições atender as crianças de até 6 anos de idade na educação infantil, desde que os sistemas de ensino não tenham ampliado o Ensino Fundamental para nove anos, pois a data limite para o cumprimento da lei é até o ano de 2010. Contextualização Histórica Os primeiros momentos da Educação Infantil no Brasil: marcados pelo assistencialismo, onde as políticas educacionais dos anos 70 propunham compensar as carências culturais, deficiências lingüísticas ou defasagens afetivas das crianças de classe baixa. 

 Na década de 80, as políticas públicas estaduais e municipais questionavam essa visão e passavam a perceber as crianças dessa faixa etária como cidadãs de direitos que precisavam ser respeitadas nas suas especificidades. Desde então, a defesa de uma perspectiva educativa para a educação infantil tem sido um grande desafio. Nos anos 1980 e 1990, com gestões eleitas para municípios e estados, surgiram várias propostas para uma melhoria da qualidade de vida e a partir de movimentos sociais a população conquista através da Constituição de 1988 o reconhecimento do direito de todas as crianças de 0 a 6 anos à educação. Uma das conquistas foi o Estatuto da Criança e o Adolescente criado em 1990. Nos últimos anos, muitos foram os avanços, o MEC publicou documentos voltados a uma política nacional para a educação infantil, vendo a necessidade de formação de seus profissionais. E com a nova LDB, a Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, passou a ser reconhecida como parte do Sistema Municipal de Educação. 

Sendo assim creches e pré-escolas passam a ser consideradas legalmente instituições educativas e devem estar sob a coordenação, supervisão e orientação das Secretarias Municipais de Educação. Foi um avanço significativo a vinculação dessas instituições ao município, pois além da assessoria necessária para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico sério e comprometido com diretrizes estabelecidas para essa modalidade de ensino, passaram a beneficiar-se de recursos financeiros e convênios com programas tão necessários para a sua manutenção. Alguns órgãos contribuem para a observação do respeito aos direitos das crianças: entre eles estão os Conselhos Tutelares, Conselhos da Criança e do Adolescente e ONGs. 

Essas parcerias são muito importantes para as instituições que muitas vezes recorrem a elas para solucionar questões importantes dentro de suas rotinas. São muitos os fatores que interferem na formação da identidade das crianças dessa faixa etária: ausência dos pais no âmbito familiar, entrada das mães no mercado de trabalho, influência da mídia, especialmente da televisão, entre outros. Esses aspectos influenciam as propostas pedagógicas e torna necessária uma constante atualização dos profissionais. Através da instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil ficou estabelecido que as instituições devem explicitar em suas propostas pedagógicas o reconhecimento da importância da identidade pessoal dos alunos, suas famílias, professores e outros profissionais e a identidade da sua Unidade Educacional no meio social em que atua.

 A instituição deve promover em sua prática de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser integral. A partir das últimas mudanças do Sistema Educacional Brasileiro a Educação Infantil passou a ser entendida do período de vida escolar que atende crianças da faixa etária de 0 a 5 anos de idade, passando o Ensino Fundamental a ser de 9 anos. É possível para as instituições atender as crianças de até 6 anos de idade na educação infantil, desde que os sistemas de ensino não tenham ampliado o Ensino Fundamental para nove anos, pois a data limite para o cumprimento da lei é até o ano de 2010.

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